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PROPOSTA QUE PEDE A CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA

SENADOR PAULO PAIM - PT RIO GRANDE DO SUL Transcrição  LOC: UMA PROPOSTA QUE PEDE A CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA E FOI SUGERIDA POR CIDADÃOS CHEGOU À COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO. LOC: CASO SEJA APROVADO, O TEXTO VOLTA À PAUTA DE DISCUSSÃO DO SENADO EM 2017. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.  TÉC: A criminalização da homofobia voltou à pauta do Senado, através de uma sugestão popular, apresentada em 2016. O texto pede que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero seja incorporada na Lei 7.716 de 1989, que trata dos crimes de preconceito de raça ou de cor. O relator da sugestão popular é o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul.  O senador, que foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, afirmou que vai buscar construir um texto de consenso. (PAULO PAIM)  “Esse tema é um tema muito delicado, divide os senadores, alguns a favor e outros contra. Eu entendo que a

Modelo Hanne Gaby Odiele revela ser intersexual

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AMY B WANG/WASHINGTON POST - O ESTADO DE S.PAULO     0 Top diz que sofreu com cirurgias traumatizantes desnecessárias Hanne Gaby Odiele no backstage da Michael Kors.  Foto: Elizabeth Lippman/The New York Times Ela é presença confirmada nas passarelas de Nova York, Paris e Milão. Já posou para as páginas da Vogue e é queridinha de grifes como Chanel e Dior. Mas de acordo com Hanne Gaby Odiele, supermodelo de 29 anos de Kortrijk, na Bélgica, uma de suas maiores conquistas aconteceu na última semana. LEIA TAMBÉM: Atriz transgênero é estrela de campanha de beleza Modelo transgênero da SPFW diz que rótulo é importante para enfrentar o preconceito Desfile-manifesto de Ronaldo Fraga coloca apenas mulheres trans na passarela Brasileira transexual se torna porta-voz de marca de cosméticos Quase sem maquiagem, nos escritórios de sua agência de modelos em Nova York, Odiele sorriu quando uma câmera começou a gravar. "Oi eu sou Hanne - dis

Casa para abrigar LGBTs expulsos pela família é inaugurada após 'vaquinha'

Espaço na Bela Vista pode receber até 20 pessoas e  oferece apoio psicológico e médico a gays, lésbicas, travestis e transexuais SÃO PAULO - Eles foram expulsos de casa.  Entre os moradores, há filhos e filhas de pastores e policiais.  Há quem tenha levado um soco e sido ameaçado de morte pelo próprio tio.  Vítimas de violência - física, psicológica ou ambas -, gays, lésbicas, travestis e transexuais ganharam uma nova opção de lar.  Em uma esquina da Bela Vista, bairro no centro da capital, um sobrado verde onde antes funcionava um bar no térreo e uma ocupação no andar de cima, a partir desta quarta-feira, 25, passa a abrigar LGBTs expulsos pela família.  A Casa 1, república de acolhimento e centro cultural, nasceu de financiamento coletivo e será inaugurada nesta quarta.  Em um mês e meio, o projeto arrecadou R$ 112 mil em uma plataforma de crowdfunding, oferecendo aos 1.048 colaboradores recompensas como a inscrição do nome dos participantes na

Uma pracinha para Gilda, a própria Gilda, ou Rubens Aparecido Rinque, podia caber em qualquer definição, de boneca a maltrapilha de batom, mas ao mesmo tempo em nenhuma

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Jose Carlos Fernandes - Gazeta do Povo A contar pelos ânimos, 2017 pode se tornar o “ano da graça da ressurreição de Gilda”.  Não a fatal Gilda da atriz Rita Hayworth ou a multiartista franco-brasileira Gilda de Abreu – ambas merecedoras de uma bancada de incensos –, mas o morador de rua Rubens Aparecido Rinque, figura das mais populares na Curitiba das décadas de 1970-1980. Gilda, como Rubens era conhecido, teria chegado à cidade pouco antes da Geada Negra, em 1975, e aqui encerrou sua participação especial em 15 de março de 1983, aos 32 anos, com os requintes de crueldade destinados aos miseráveis: morreu tuberculoso, com cirrose e sob os efeitos de uma meningite purulenta.  Alguns a viam como uma travesti pós-dilúvio universal, outros como um doidivanas trajando saias.  Morava num cortiço da Desembargador Motta. Filava cigarros e angariava uns dobrões para tomar um trago, sempre debaixo de uma ameaça:  “Cincão ou um beijo?” Havia quem lhe desse o dinhei