O ativismo antigay de algumas mulheres transexuais e a perigosa homofobia internalizada do gay capacho





PEDOFILIA: O ETERNO RETORNO DE UM ESTIGMA ANTIGAY

Uma transexual ativista de São Paulo, que atua no movimento LGBT, rabiscou recentemente uma ”resenha” ”crítica” de um conto erótico escrito pelo fundador do grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, taxando aprioristicamente o conto de ”conto pedófilo” com o objetivo de demonizar o autor e por tabela toda a comunidade gay.

Essa transexual frequentemente escreve comentários maldosos genéricos sobre homens gays a pretexto de ”problematizar transfobia” ou ”machismo” ou ”misoginia”.

É de praxe algum homem gay a acusar de gayfobia e ela responder debochada que
” apontar transfobia ou machismo ou misoginia” não é gayfobia, insinuando que a acusação é politicamente orientada, pois é claro que apenas transexuais e travestis detém a prerrogativa de nunca acusar ninguém de forma politicamente orientada.

Alternativamente ela também faz piada do caso, declarando que ”não carrega lâmpadas” nos bolsos, porque claro que sim que a homofobia é sempre ostensiva e violenta.

Nos anos 50 o psicólogo Gordon Allport referiu-se a um fenômeno chamado ”antilocução”, uma forma sutil de propagar preconceitos que consiste em fazer piadas depreciativas sobre grupos de indivíduos ou tecer comentários negativos estereotipando tais pessoas.

 Antilocução também é falar mau de alguém pelas suas costas coisa que esta senhora também já fez ao comentar sobre um ”amigo gay” (coitado do ”amigo”) que só ”sabia falar de pênis”.

A antilocução costuma criar um ambiente favorável ao ódio; os leitores e apoiadores da transexual não por acaso costumam compartilhar das suas observações negativas sobre gays com maior virulência que ela.

 Por exemplo, um jornalista   fez alarde sobre um ataque que uma travesti sofreu em uma boate, afirmando sem provas que todos os dez agressores eram gays.
Ora, que importância teria mencionar a orientação sexual dos agressores senão incitar ódio contra essa orientação sexual?

Recentemente essa mesma transexual decretou que gays e lésbicas que estavam divulgando a identidade de gênero  de uma criminosa assassina de uma família de lésbicas o fizeram por transfobia.

Percebe-se facilmente aqui um duplo padrão de moralidade; se um homem gay cometer algum crime, sua identidade desviante deverá ser realçada amplamente, tal como é hábito entre os antigays cristãos.


 A SOMBRA E A ESCURIDÃO


Pois bem, em conformidade com isso, dois jovens gays seguidores e apoiadores da transexual ficaram sabendo do ”conto pedófilo” escrito por Mott, e cheios de um ódio insano, desataram a fazer ameaças e ofensas.

Embora o conto não fosse sobre  pedofilia, Mott foi chamado de ”pedófilo nojento” pelos dois delinquentes.

E um deles disse que daria uma surra em Mott  caso ele o processasse.

Daí em diante os dois deram início a uma cruzada de xingamentos e ofensas aos que ousaram defender o Mott, um gay histórico e pioneiro, além de idoso.

Apesar de ter apenas 43 anos, eu próprio sofri ataques idosofóbicos pela primeira vez.

Fui chamado de ”maricona velha nojenta” repetidas vezes por eles.

 Ambos os moçoilos são pessoas que se querem ”ativistas LGBT” e se dizem contra o ativismo de homens gays, que eles demonizam chamando de ”GGGGG” pois são pessoas muito amáveis e cheias de ”empatia”.



MANIFESTO ANTIGAY , REVISIONISMO HISTÓRICO, CHANTAGENS E ESTEREOTIPAÇÕES

Em 2014 uma outra trans mulher, conhecida pela alcunha de ”Juno”, redigiu um ”manifesto” difamatório convocando as pessoas ”LBT” a abandonarem o movimento LGBT.

O manifesto da ”Juno” (”Abandone o movimento LGBT”,  09 de Janeiro de 2014), que aliás foi apoiado pela transexual paulistana, acusa a comunidade gay de ser uma ”irmandade de misóginos” e diz que os homens gays encharcam a bandeira do arco íris com o sangue das mulheres.

Juno repete a historinha que mulheres trans adoram cantarolar o tempo todo nos EUA; ”Nós demos a vocês seus direitos civis.

Nós lutamos por vocês nas trincheiras desse movimento.

 Nós estávamos lá desde o começo.

Nós somos exploradas por vocês”.



Obviamente que isso é mentira; uma mentira politicamente correta, que agrada as esquerdas e o feminismo, mas ainda uma mentira.

Foram homens gays sozinhos que fundaram o movimento gay em toda parte.

E se o pífio ativismo de ”LBT” foi tão fundamental para os gays, porque o ativismo dessas pessoas sozinhas é um rotundo fracasso?

E o mais estranho de tudo; já vão pra mais de dois anos que Juno conclamou suas irmãs a abandonarem o movimento LGBT, um local tão ruim para elas, mas elas não o abandonaram.
Um resumo do manifesto

”Abandone o movimento LGBT”?

Antilocução. Difamação. Incitação ao ódio.

O termo ”GGGG”, tentativa semântica de demonizar homens gays, não por acaso está presente no manifesto de ódio antigay da Juno.

Exagero?

Vamos lá:


”VIADO É TUDO PUTA”

 Logo abaixo o comentário homofóbico curtido por uma página LGBT:

Textinho da transexual paulistana sobre o ”machismo gay”.
 Antilocução baseada em evidência anedótica:
Walter Silva ||| Symposium ©


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