Lais Modelli De São Paulo para a BBC Brasil ar Direito de imagem LEO PINHEIRO Image caption Para Bárbara Goys, criadora de um dos painéis apagados na ação da prefeitura, é preciso valorizar a importância do grafite no desenvolvimento turístico da cidade No início da década de 1980, desenhos enormes de frangos assados, telefones e botas de salto fino começaram a aparecer em muros de São Paulo. Eram alguns dos primeiros grafites em espaço público da capital paulista, feitos pelo artista etíope radicado no Brasil Alex Vallauri. Naquela época, com a liberdade de expressão caçada pela ditadura militar, o grafite era considerado crime pela legislação brasileira. "A própria ocupação da rua já era vista como um ato político", diz o sociólogo e curador de arte urbana Sérgio Miguel Franco. E nas obras de Alex Vallauri era possível entender o lado político do grafite paulistano: um dos seus primeiros desenhos foi o "Boca com Alfinete" (1973), uma refer
Dando sequência à programação oficial do Rio de Janeiro para marcar o Dia da Visibilidade Trans, domingo (29) ocorreu no cinema do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), a mostra de Documentários e Curtas Transdiversidades, com a exibição do curta “A Inevitável História de Letícia Diniz”, do cineasta e dramaturgo Marcelo Pedreira; com a mostra de 13 mini-docs da série “Noturnas”, do cineasta Alan Ribeiro; e com o lançamento da série “Tempero da Diversidade”, coordenado pela professora Doutora Jaqueline Gomes. Finalizando o evento promovido pela Rede Trans Brasil, Instituto Federal do RJ e Rio Sem Homofobia, uma conversa emocionante fechou a noite, e contou com a presença da professora doutora Jaqueline Gomes de Jesus; Kakau Ferreira, Conselheira Estadual LGBT do RJ; Allan Ribeiro, cineasta; Denise Taynah, gestora; Samilla Marques, coordenadora de Diversidade Sexual da Prefeitura Municipal de Pacatuba; Beth Fernandes, professora e psicóloga; Luana de Jesus, da Secretari
Monique Renne PUBLICADO 21 · MAR · 2020 · 6:53 ATUALIZADO 7 · MAIO · 2020 Em tempos de quarentena, cancelamentos de voos e fechamento de fronteiras, pode ser bastante difícil encarar os próximos dias em isolamento e deixar para depois alguns sonhos de viagem. Que tal então “embarcar” para novos destinos por meio de viagens virtuais? Diversos museus em todo o mundo oferecem visitas a galerias e principais obras de arte online. Aproveite o tempo em casa para passear pelos corredores de lugares maravilhosos como o Louvre, em Paris; o Metropolitan, em NY; e o MASP , em São Paulo. É uma ótima maneira de não se isolar completamente do mundo e ainda se manter conectado com a cultura e a arte. É um alento em dias tão difíceis e você ainda sairá dessa expert em grandes artistas. Ah! E tudo sem fila e de graça. Bora passear, mesmo que virtualmente! 1 – Louvre , Paris – França O Museu do Louvre faz parte da lista de desejos de muitos viajantes e ele é mesmo sensacional! Apesa
Antes de falarmos sobre o histórico do movimento LGBT, é preciso entender o que é LGBT. É uma sigla que designa lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Em alguns locais no Brasil, o T, que representa a presença de travestis e transexuais no movimento, também diz respeito à transgêneros, ou seja, pessoas cuja identidade de gênero não se alinha de modo contínuo ao sexo que foi designado no nascimento (crossdressers, drag queens, transformistas, entre outros). Pode-se perceber que há no sujeito político desse movimento uma diversidade de questões envolvidas, predominantemente relacionadas a gênero e a sexualidade. O movimento brasileiro nasce no final dos anos 1970, predominantemente formado por homens homossexuais. Mas logo nos primeiros anos de atividade, as lésbicas começam a se afirmar como sujeito político relativamente autônomo; e nos anos 1990, travestis e depois transexuais passam a participar de modo mais orgânico. No início dos anos 2000, são os e as bi
Publicado em 1 de março de 2017 por WALTER SILVA Durante muitos séculos a igreja cristã produziu um amálgama entre homossexualidade e heresia, tratando a ambas como se fossem uma mesma coisa. Isso decorreu da crença generalizada de que algumas heresias religiosas permitiram sexo não reprodutivo, incluindo a homossexualidade, tais como os cátaros e os templários. Há certamente evidência sobre isso. Arnold de Verniolle por exemplo, em 1324 admitiu em julgamento que ensinava para as pessoas que a homossexualidade não era um pecado mais grave que o adultério e declarou que havia mais de três mil sodomitas em Pamiers (Occitânia). Beijar o traseiro e os genitais do diabo era prática atribuída às bruxas e bruxos nos Covens medievais. Nem toda bruxa era mulher, portanto. Havia bruxos sodomitas notórios. Criminosos e párias em suas épocas, tais homens transgrediram as leis de Deus e dos mortais comuns, enfrentaram suplícios ou a ameaça constante de morte, e lutaram para viver s
Nesta quinta-feira, 16, o cineasta Marcelo Gomes, disputa o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim 2017, com o filme "Joaquim". O longa chama atenção internacional para o golpe que foi consolidado no ano de 2016 e percorre ainda com retrocessos em 2017. Em conversa com a imprensa internacional, o cineasta leu uma carta em inglês, assinada por mais de 300 outros artistas do audiovisual presentes em Berlim, capital da Alemanha, sendo 22 deles cineastas brasileiro, denunciando a grave onda de retrocessos que o país sofre desde o último ano. Na carta, Temer é citado em parágrafos que anunciam a ilegitimidade do seu governo. Leia a carta na íntegra: Para a comunidade cinematográfica internacional Estamos vivendo uma grave crise democrática no Brasil. Em quase um ano sob esse governo ilegítimo, direitos da educação, saúde, trabalhistas foram duramente atingidos. Junto com todos os outros setores, o audiovisual brasileiro, especialmente o autor
TV UFSC Publicado em 8 de dez de 2017 Série "Corredor das Águas" mostra protesto contra leilão para exploração do gás de xisto A série "Corredor das Águas" estreia esta semana oito novos episódios na programação da TV UFSC. As gravações foram realizadas no Rio de Janeiro, no dia 27 de setembro de 2017, em frente à sede da Agência Nacional de Petróleo, durante a 14ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás. Na ocasião, ativistas, representantes sindicais e de comunidades indígenas protestaram contra o leilão de áreas do gás de xisto, cuja exploração irá colocar em risco a saúde da população brasileira. Entre os entrevistados estão Eduardo Henrique (Sindipetro-RJ), Juliano Bueno de Araujo (organização 350.org), Cretã Kaingang (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Cássia Kiss (atriz) e Frei Bernardo Luz (Diocese de Umuarama-PR) Sobre "O Corredor das Águas" - é uma
Espaço na Bela Vista pode receber até 20 pessoas e oferece apoio psicológico e médico a gays, lésbicas, travestis e transexuais SÃO PAULO - Eles foram expulsos de casa. Entre os moradores, há filhos e filhas de pastores e policiais. Há quem tenha levado um soco e sido ameaçado de morte pelo próprio tio. Vítimas de violência - física, psicológica ou ambas -, gays, lésbicas, travestis e transexuais ganharam uma nova opção de lar. Em uma esquina da Bela Vista, bairro no centro da capital, um sobrado verde onde antes funcionava um bar no térreo e uma ocupação no andar de cima, a partir desta quarta-feira, 25, passa a abrigar LGBTs expulsos pela família. A Casa 1, república de acolhimento e centro cultural, nasceu de financiamento coletivo e será inaugurada nesta quarta. Em um mês e meio, o projeto arrecadou R$ 112 mil em uma plataforma de crowdfunding, oferecendo aos 1.048 colaboradores recompensas como a inscrição do nome dos participantes na
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