Em tempos de coronavirus III

Nesta última quarta, acho que todos perceberam o descabido interesse da comitiva pestilenta, sobre a fronteira com a Venezuela. Nada falaram de outras 9 fronteiras que o Brasil faz no continente latino-americano.

A coletiva não estava preocupada com o coronavírus, mas com o petróleo venezuelano.

Desde que chegou de Miami, carregada de coronavírus, a comitiva de Bolsonaro vem atacando os chineses, debochando dos informes da OMS e se divertindo com a pandemia na Ásia e Europa.

Pra quem não sabe, Bolsonaro foi à Miami se encontrar com a nata mais miserável do planeta, que usa o nome de Deus pra promover todo o tipo de desgraça, desinformação, incitação ao ódio e violência. São os "conservadores" da maldade e vilania, como força.

Este grupo é o responsável pela infecção viral nas redes e na internet, de fake news e calúnias das mais criminosas.
Também patrocina todo o fundamentalismo que contamina corações e mentes de ódio, mundo afora.
Financiam atos contra os direitos humanos, em todas as suas formas, de acordo com interesses que têm sobre cada região do planeta.
Dividem as pessoas com ódio, conquistam regiões, mentes e povos com mentiras.
Com essa carga bilionária de trapaças, invencionices, falsas acusações, dominam as redes e meios eletrônicos.
Assim justificam suas guerras e realizam seus golpes.

O ódio nas nossas redes é patrocinado pelos "conservadores". Redistribuído para exércitos de robôs e fakes que operam no Brasil, há anos.
Cada país tem seu "gabinete do ódio", para disparar o ataque estratégico, de acordo com interesses conjuntos. Espalham nas redes ataques racistas, misóginos, religiosos, xenófobos e políticos. E, das redes, o veneno espalha socialmente, provocando crises e rupturas na sociedade.
Assim atacaram o Brasil de 2013 a 2018, alimentando as redes com o ódio que legitima Bolsonaro. Assim atacaram a Bolívia. Assim manipularam eleições em toda a América Latina.

A CPMI das Fake News tenta descobrir a origem de disparos de informações falsas, ameaças, quem alimenta as redes de robôs e bots com incitação ao ódio, à xenofobia, ao racismo, à misoginia, quem opera os grupos de organização de violência nas ruas e na internet brasileira.

A China descobriu primeiro. É Eduardo Bolsonaro, obedecendo ordens dos EUA, mantendo o Brasil como base de apoio estratégica, para ataques às soberanias de países na América Latina.

No centro dos interesses geopolíticos na região, está a Venezuela. O país recebe apoio da Rússia e China, contra as investidas norte-americanas.

Foram estes países de apoio à Venezuela, que Eduardo Bolsonaro quis atingir com seu tuíte:

"Quem assistiu (à série) Chernobyl vai entender o q ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. +1 vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas q salvaria inúmeras vidas. A culpa é da China e liberdade seria a solução".

"Liberdade" é a palavra que sempre usam quando o assunto é o roubo do petróleo venezuelano, que ainda não foi roubado porque China e Rússia não deixam.

A Embaixada da China, imediatamente, manda seu recado para o governo fantoche dos EUA, no Brasil:

"As suas palavras são extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. Não deixam de ser uma imitação dos seus queridos amigos. Ao voltar de Miami, contraiu, infelizmente, vírus mental que está infectando a amizade entre os nossos povos".

Eduardo Bolsonaro e seu pai já são porta-vozes dos EUA no Brasil. São tipo uma embaixada clandestina financiada com recursos públicos do Brasil.
Foi nítida a tentativa de Eduardo de liderar a massa de robôs e fakes que tentariam acusar a China pelo surto de coronavírus no Brasil.

Mas e a Venezuela? Quais os planos traçados em Miami para atacar o país vizinho?
Arriscaria dizer que um surto incontrolável na Região Norte do Brasil, que neutralizaria o poder da China e Rússia de intervirem ao ataque. Afinal, com ataques virtuais xenófobos e caluniosos contra os dois países, as redes permitiram a entrada de tropas norte-americanas, tomando a Amazônia e suas riquezas, rumo ao petróleo venezuelano.

Um plano diabólico em "nome de Deus".

Mas a China já está de olho e avisa o embaixador clandestino dos EUA, para assuntos estratégicos de fake news:

"Lamentavelmente você é uma pessoa sem visão internacional, nem senso comum, sem conhecer a China, nem o mundo. Aconselhamos que não corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de tropeçar feio"

Dos escombros que sobrou da economia brasileira que Guedes deixou, hoje, a China é o único país que, com acordos bilaterais, ainda paga os salários dos moradores de Brasília. Dito isso, Maia acordou de madrugada e foi ao twitter pedir desculpas ao Embaixador Chinês. Mas vai precisar fazer mais que isso. Vai precisar assumir que os Bolsonaro e Washington estão contaminando o mundo e o Brasil de coronavírus, para tomarem a soberania e o petróleo venezuelano. E que estão contaminando o Brasil de ódio e desinformação, para tomarem o petróleo do Brasil e a Amazônia.
Malu Aires

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